O seroma corresponde ao acúmulo anormal de líquido seroso no tecido subcutâneo. Ele é uma complicação de alguns procedimentos cirúrgicos e pode retardar o processo de cicatrização integral. O seroma, porém, não provoca nenhum mal ao paciente que não no aspecto estético.
O seroma normalmente vem acompanhado de inchaço, aumento da temperatura e vermelhidão na região da cicatriz. O paciente também sofre com dores maiores do que o habitual quando ocorre este acúmulo de líquido seroso.
Parto por cesariana é uma das cirurgias que mais provocam casos de seroma. Isto ocorre normalmente em mulheres que não utilizam ou utilizam de maneira insuficiente as cintas compressivas durante o período pós-parto.
Outros procedimentos cirúrgicos em que há maiores riscos de formação de seroma são cirurgias estéticas como a abdominoplastia e a lipoaspiração. Em geral, procedimentos de maior porte são os com maior possibilidade de provocar casos de seroma.
O tratamento contra o seroma é feito a partir da punção do líquido acumulado com uso de agulhas ou drenos. Deve-se realizar este procedimento em dias alternados para permitir o repouso do organismo e observar a eficácia do procedimento. Além disso, o paciente deve tomar anti-inflamatórios e analgésicos para prevenir a ocorrência de dores e outras complicações.
Em geral, o seroma não exige tratamentos. Seromas pequenos são absorvidos naturalmente pelo organismo. O uso de cintas compressivas após uma cirurgia é a melhor forma de evitar o surgimento do seroma ou combatê-lo assim que surgir.
Caso seromas grandes não sejam tratados eles se tornam o que se chama de seroma encapsulado. Essa forma de seroma também é benigna, mas seu aspecto é pior e mais pessoas buscam soluções cirúrgicas para o seroma encapsulado. Também há risco, bem menor, do seroma infeccionar e provocar eliminação de pus, exigindo tratamento com antibióticos.
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