A dermatite seborreica, ou seborreia, é uma condição frequente que faz com que a pele se torne mais gordurosa e descamada. Sua localização mais comum é no couro cabeludo. Entre bebês, o distúrbio é chamado de crosta láctea. A dermatite seborreica também pode afetar outras partes do corpo, como rosto, peito, braços e pernas.
As causas da dermatite seborreica não são conhecidas com exatidão. Acredita-se que fatores hereditários, hormonais e infecciosos atuam para o surgimento da condição. Doenças neurológicas como mal de Parkinson e epilepsia também guardam relação com a seborreia.
A dermatite seborreica é mais frequente em bebês com menos de três meses e em adultos entre 30 e 60 anos. Entre os adultos, a seborreia é mais comum entre homens que mulheres.
Em bebês, a dermatite seborreica recebe o nome de crosta láctea. A primeira medida é utilizar um xampu suave e pentear o cabelo da criança com bastante cuidado. Caso o problema persista, é possível que o dermatologista prescreva um xampu com cetoconazol.
A dermatite seborreica no rosto normalmente se dá em uma região específica, como na altura das sobrancelhas, atrás da orelha ou ao redor do nariz e da boca. Caso a condição se instale ao redor dos olhos, há risco aumentado de o paciente desenvolver terçol.
A dermatite seborreica no couro cabeludo é a condição mais frequente e menos grave do problema. Em geral, o uso dos chamados xampus anticaspa consegue interromper o processo de descamação. Na hora de comprar um desses produtos, fique atento à presença de alguma dessas substâncias ativas: alcatrão, ácido salicílico e sulfeto de selêncio.
Caso o uso dos xampus anticaspa encontrados facilmente no mercado não resolva o problema o médico dermatologista pode prescrever o uso de xampus que contenham corticoides em sua composição para buscar frear a descamação do couro cabeludo.
Em casos de dermatite seborreica no rosto ou outra parte do corpo, pomadas antifúngicas, que contenham hidrocortisona e cetoconazol, devem ser utilizadas.
A dermatite seborreica não tem cura. Porém, os tratamentos hoje à disposição podem controlar a condição e garantir que o paciente não sofra nenhum incômodo decorrente do processo de descamação que caracteriza a doença.
Foto: © Roman Samborskyi - Shutterstock.com