Câncer do colo do útero: sintomas e tratamento

O útero é um órgão genital feminino fundamental para a reprodução pois é nele que se desenvolve toda a gravidez. O útero pode ser afetado por tumores cancerígenos de duas maneiras: o câncer do colo do útero e o câncer do endométrio. O primeiro pode afetar mulheres jovens, mas seu risco de desenvolvimento aumenta com a idade. Sua principal causa é a infecção pelo HPV (papilomavírus humano), responsável por lesões pré-cancerígenas.

Sintomas do câncer cervical

O câncer do colo do útero é frequentemente assintomático, ou seja, ele não gera nenhum sinal identificável, o que pode levar muitos médicos a descartarem a hipótese da doença de maneira incorreta. Os sintomas que podem ser registrados, como sangramentos e dores na pélvis, também pode ser indício de outros distúrbios, o que exige um acompanhamento regular por parte de um ginecologista para que o diagnóstico seja feito de maneira correta.

Sintomas iniciais do câncer cervical

Os sintomas iniciais da doença são sangramento após as relações sexuais e fora do período menstrual e corrimento vaginal de coloração escura e mau cheiro.

Sintomas avançados do câncer cervical

Em estágios mais avançados do câncer do colo do útero, é possível constatar a presença de uma massa palpável na região uterina. Além disso, há casos de hemorragias mais abundantes, perda de apetite, dores abdominais e obstrução das vias urinárias, ocasionando infecções.

Fatores de risco do câncer do colo do útero

Os fatores de risco do câncer do colo do útero são infecções por HPV ou outras infecções sexualmente transmissíveis, relações sexuais com múltiplos parceiros e o tabagismo. O câncer do colo do útero se dá geralmente entre mulheres dos 45 aos 60 anos. A contaminação ocorre essencialmente em relações sexuais desprotegidas. O HPV é transmitido pelo simples contato da pele e das mucosas com o vírus.

Diagnóstico do câncer do colo do útero

Quando o ginecologista suspeita do desenvolvimento de um câncer, ele busca encontrar lesões no colo do útero através de exames. Caso a suspeita se mantenha, é recomendada uma biópsia para analisar o tecido uterino na tentativa de identificar a origem das lesões. Caso o câncer seja confirmado, um exame de extensão será necessário, isto é, diferentes exames irão pesquisar sobre possíveis migrações das células cancerígenas para outras partes do organismo.

Tratamento do câncer do colo do útero

Levando em conta a classificação do tumor estabelecida pelo médico de acordo com os resultados apresentados pelo exame de extensão, diferentes tratamentos são possíveis. Se a lesão não estiver muito evoluída quando o diagnóstico for feito, um simples corte em forma de cone será feito no útero para retirada do tumor.

Em quadros mais avançados, pode ser necessária a retirada completa do útero. O uso de radioterapia também pode ser prescrito para complementar o tratamento. Em determinadas situações, o procedimento cirúrgico se estende aos ovários, trompas de Falópio e gânglios para limpar a região.

Câncer de útero tem cura

Assim como todas as demais formas de câncer, tumores no colo do útero apresentam maiores chances de cura caso o diagnóstico seja feito de maneira precoce e o tratamento iniciado imediatamente. Caso tais condições sejam aplicadas, a taxa de cura está na casa dos 90%.

Prevenção do câncer do colo do útero

A melhor forma de prevenir o surgimento do câncer do colo do útero é evitando a contaminação por HPV com o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Exames ginecológicos periódicos também são fundamentais para um diagnóstico precoce, elevando as chances de sucesso do tratamento.

Foto: © Lightspring - Shutterstock.com

CCM Saúde é uma publicação informativa realizada por uma equipe de especialistas de saúde.
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