O câncer de estômago é uma forma de tumor mais comum entre pessoas de idade avançada e que tem um prognóstico geralmente desfavorável ao paciente. A doença está associada a alguns fatores de risco, tais como gastrite crônica causada pela bactéria Heliobacter pylori, distúrbios alimentares, presença de pólipos estomacais e certas patologias como a doença de Biermer, responsável pela destruição progressiva das células da parede gástrica.
Os principais sintomas do câncer de estômago são dores abdominais, náuseas e vômitos. Essa falta de especificidade dos indícios da doença torna seu diagnóstico mais complicado. Fadiga crônica, perda de apetite e de peso são frequentes em estágios avançados da doença. Mais raramente, um quadro de hemorragia digestiva pode indicar um câncer do estômago.
O diagnóstico de câncer de estômago se faz graças a um exame endoscópico, a chamada gastroscopia. Esse teste permite constatar a extensão do tumor maligno e realizar uma biópsia que determine qual tipo de câncer afeta o paciente. Um exame de ultrassom do abdômen completa o diagnóstico especificando a extensão do tumor, ou seja, se existe uma adenopatia, gânglio linfático com volume aumentado pelo vazamento de células cancerígenas, e metástases afetando outros órgãos. Esse exame de extensão pode ser completado por outros exames em função dos sinais que fazem suspeitar de uma outra localização do tumor.
O tratamento de um câncer de estômago é cirúrgico e feito através de uma gastrectomia, ou seja, retirada parcial ou total do órgão, associado a uma curetagem ganglionar. A zona afetada pelo câncer é retirada e o restabelecimento da continuidade do aparelho digestivo é feito por técnica chamada de anastomose. A quimioterapia pode igualmente ser proposta enquanto a realização de radioterapia é mais rara. Um acompanhamento de perto do paciente é extremamente necessário após o tratamento.
O câncer de estômago, assim como as demais formas de câncer, pode ser curado por meio de tratamentos como a quimioterapia. No entanto, o prognóstico do câncer de estômago é altamente desfavorável ao paciente. O mais importante para garantir a sobrevida do paciente é o diagnóstico precoce da doença, o que eleva as chances de recuperação total.
Sabemos que diversos fatores de risco estão ligados ao câncer de estômago, particularmente uma alimentação muito rica em sal, peixes e carnes defumadas. Diminuir o consumo desses produtos e favorecer a ingestão de frutas e legumes no momento da refeição fazem parte da prevenção do câncer de estômago.
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