A qualidade e a duração do sono influenciam a saúde física e psicológica das pessoas. Os distúrbios do sono, quando mantidos por muitos anos, desencadeiam síndromes depressivas muitas vezes negligenciadas por seus portadores, que passam a enxergar na depressão a causa para os problemas de sono e não o contrário.
A duração ideal do sono é aquela que permite à pessoa sentir-se descansada e apta para enfrentar as exigências físicas e mentais do dia seguinte sem cansar-se. Portanto, essa duração ideal varia de pessoa para pessoa. Em média, esse tempo fica entre 7 e 8 horas, mas pode variar entre 4 e 10 anos, dependendo do indivíduo e sua idade.
Um bebê, por exemplo, precisa, quando ainda é um recém-nascido, de 18 a 20 horas de sono diárias. Com um ano, essa média cai para 14 a 15 horas e, durante os primeiros anos de vida, vai se reduzindo até alcançar uma necessidade de 10 a 12 horas de descanso por dia.
Os adolescentes tendem a necessitar de 9 a 10 horas de sono por dia. Por conta disso, cada vez mais médicos criticam os horários escolares, que podem começar às 7 horas em alguns casos. O rendimento escolar desses jovens tende a cair, pois seus relógios biológicos precisam de um período de descanso maior do que a média dos adultos.
Durante a fase adulta, uma pessoa costuma precisar de 7 a 8 horas de sono por dia. Já na terceira idade, essa média tende a cair, o que explica o hábito de acordar muito cedo tão comum entre os idosos.
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