Utilizado por estudantes e trabalhadores como forma de se manter acordado durante a noite, o café - e de maneira específica a cafeína - pode representar grande perigo se for consumido em excesso para este ou qualquer outro fim. Em países como Estados Unidos e Japão já vêm sendo registrados casos de morte por consumo excessivo de cafeína, seja através de café ou bebidas energéticas. Outras complicações menos graves também podem ser percebidas com o uso exagerado dessa substância.
O consumo exagerado de café, além de poder levar à morte em casos extremos, causa vômito e diarreia. Além disso, o indivíduo experimenta quadros de desorientação temporária e, ao contrário do percebido após o consumo moderado de cafeína, o paciente também pode sofrer diminuição das funções cognitivas. O sintoma mais evidente de que o consumo de café está exagerado, no entanto, é o batimento cardíaco, que pode se apresentar acelerado ou irregular.
Segundo orientação da Autoridade Europeia de Segurança Alimentícia, o consumo de cafeína diário deve permanecer entre 75 miligramas e 300 mg, o que equivale de meia xícara a três xícaras de café. Em adolescentes, porém, o consumo não deve superar uma xícara por dia.
O café é a bebida com maior taxa de cafeína. Uma xícara de café contém 260 mg de cafeína. Uma lata de energético contém 80 mg de cafeína e uma barra de chocolate amargo contém 20 mg. Comprimidos para enxaqueca também possuem alta concentração de cafeína: 130 mg.
Além destes produtos, é possível encontrar na internet e certas lojas especializadas a cafeína em pó. Este produto, usado para reduzir a fadiga e aumentar a capacidade de concentração, pode equivaler ao consumo de 28 xícaras de café em uma colher de sobremesa.
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