A alcalose respiratória é um desequilíbrio causada pela hiperventilação (respiração alveolar aumentada), que leva à queda na concentração de dióxido de carbono arterial plasmático (pCO2).
Existem dois tipos de alcalose respiratória: crônica e aguda.
Nesse caso, os níveis elevados de dióxido de carbono são 'expirados' pelos pulmões. Quando há alcalose respiratória aguda, a pessoa sente formigamento, torpor e alteração na sensibilidade (parestesias). Quando é grave, a alcalose gera confusão e perda de consciência.
Na alcalose respiratória crônica, para cada 10 milímetros de mercúrio baixados na pCO2 no sangue há uma queda correspondente de 5 mmHg de íon bicarbonato, representando uma compensação que reduz o efeito da alcalose causado pela queda da pCO2 no sangue.
Todos os sintomas da alcalose respiratória estão relacionados à redução dos níveis sanguíneos de dióxido de carbono e podem se manifestar por meio de confusão mental, tontura, ansiedade, dormência nas mãos e pés, além de desmaios.
Grande parte dos casos de alcalose respiratória são provocados por ansiedade, estresse, febre alta, uso de drogas que causem taquipneia, mudança para áreas de grande altitude, pneumonia, asma, derrame e hemorragia subaracnoide.
O principal efeito da alcalose é a hipersensibilidade, já que os nervos ficam extremamente excitáveis e estímulos normais geram potenciais de ação que resultam em contrações musculares. Nesse caso, os músculos ficam enrijecidos (tetania).
O tratamento da alcalose respiratória é feito com a redução da velocidade da respiração. Quando, por exemplo, a causa da hiperventilação é a ansiedade, respirar dentro de um saco de papel pode aumentar o dióxido de carbono no sangue e ajudar.
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