o termo Coréia descreve manifestações de origem neurológica em forma de contrações espontâneas dos músculos gerando movimentos desordenados. A Coréia de Huntington chamada pela maioria das pessoas de doença de Huntington é um problema neurológico, raro, cuja transmissão é hereditária. Trata-se da destruição das células de algumas partes do cérebro, provocando uma atrofia progressiva inicialmente nas partes profundos do cérebro, mas se generalizando para o conjunto do cérebro. Ela afeta principalmente pessoas entre 35 e 50 anos. A doença se manifesta de maneira progressiva, através de movimentos anormais chamados de Coréia, e transtornos mentais além de uma deterioração das funções intelectuais. A longo prazo, a doença leva a morte.
os sintomas da Coréia de Huntington são de evolução progressiva:
para efetuar seu diagnóstico, o médico se baseia sobre os antecedentes familiares onde a doença é geralmente encontrada. Além disso, se refere aos sinais clínicos. O scanner ou IRM permitem reduzir o espectro das doenças suspeitadas e de descobrir as zonas de atrofia.
a Coréia de Huntington é uma doença sem cura. Os tratamentos que existem nos dias de hoje são puramente sintomáticos com neurolépticos que visam essencialmente facilitar a vida das pessoas afetadas, uma vez que esses medicamentos reduzem os movimentos musculares anormais. Um acompanhamento regular com cuidados por parte dos neurologistas, psicólogos e fisioterapeutas é necessário.
não existe nenhuma prevenção contra o surgimento da doença de Huntington. Os sintomas aparecem de maneira tardia, podendo ser transmitida às crianças sem que nem os pais saibam que eles têm a doença. É por isso que é possível proceder a um exame genético em caso de conhecimento dessa doença na família, com o diagnóstico sendo enquanto isso eticamente discutido pelo fato da doença não ter cura.