a síndrome de Asperger (AS) faz parte dos transtornos autistas da criança e afeta até 600 000 pessoas no mundo. Trata-se de um autismo chamado de alto nível, seja de transtornos neurológicos que afetam o cérebro e que é até 5 vezes mais comum nos meninos do que nas meninas. A síndrome de Asperger se manifesta por problemas de comunicação e de estabelecer relações sociais. Essa forma de autismo se diferencia das outras variedades de autismo por um desenvolvimento cognitivo globalmente conservado.
as pessoas afetadas pela síndrome de Asperger apresentam um conjunto de qualidades notáveis. Elas são:
Em revanche, as vítimas de S.A possuem dificuldades de coordenar os seus gestos (eles possuem movimentos rígidos e são desajeitados) e para gerir o espaço-tempo. Eles são incapazes de estabelecer relações, mas se expressam normalmente. Eles apresentam igualmente comportamentos muito estereotipados e se focam sobre alguns centros de interesse ou atividades.
o diagnóstico da síndrome de Asperger não é evidente de ser feito. De fato, diversos sintomas observados podem nos fazer pensar em outras patologias psiquiátricas diferentes do autismo tais como a esquizofrenia. O diagnóstico se baseia então sobre um conjunto de argumentos e um acompanhamento a longo prazo da criança para acompanhar a evolução dos sintomas e comportamentos.
como todos os problemas de autistas, a síndrome de Asperger não se cura. É no entanto primordial de se fazer um diagnóstico precoce para que os pais adaptem o seu comportamento. É necessário assegurar a criança limitando os barulhos e evitando muitos contatos sociais, favorecendo sua educação e sua escolarização e privilegiando a aprendizagem das competências sociais.
não é possível prevenir a síndrome de Asperger, pois de um lado a sua origem ainda é desconhecida e de outro as únicas pistas para a descoberta são de ordem genética e, portanto impossíveis de dominar. Parece que a origem genética é importante, com a intervenção de diversos genes em interação com o meio ambiente.