A Ranitidina é um medicamento anti-ulceroso, pois protege o revestimento do estômago. É comercializado com os nomes Antak, Label, Ranitil, Ulcerocin ou Neosac, e está disponível nas versões comprimido, xarope ou injetável, nas opções 150 e 300 mg.
A Ranitidina é indicada para tratar problemas como úlceras gástrica e duodenal, esofagite de refluxo, gastrite ou duodenites. Pode, inclusive, ser utilizada como substituto do Omeprazol, que trata casos de azia, má digestão, refluxo e indigestão. Sua ação recupera a parede do estômago e de outros órgãos digestórios, reduzindo a quantidade de ácido presente nesses locais.
Recomendada por um clínico geral ou gastroenterologista, a Ranitidina, em geral, é tomada da seguinte forma:
Em adultos, de 150 a 300 mg, de 2 a 3 vezes por dia, durante um mês, nas versões comprimido ou xarope. Crianças devem ingerir de 2 a 8 mg/kg por dia, divididos em 3 ingestões do medicamento, que geralmente é ministrado sob a forma de xarope. Os comprimidos não podem ser partidos ou mastigados.
A Ranitidina injetável deve ser ministrada por um profissional. O recomendável é que seja aplicada durante 2 minutos, a cada 6 ou 8 horas, durante o período recomendado pelo médico.
Importante: o tratamento deve ser iniciado apenas sob supervisão de um médico especialista.
Em geral, os efeitos colaterais da Ranitidina incluem tonturas, sonolência, insônia e vertigens. Outros sintomas são respiração ofegante, dor e aperto no peito, inchaço das pálpebras, face, lábios, boca ou língua, urticária ou fissuras na pele, febre, pele e olhos amarelados, redução dos batimentos cardíacos ou batimentos irregulares. Em poucos casos, foram relatados queda de cabelo e impotência.
Quando o medicamento é injetado, pode surgir dor no local da picada e pele avermelhada.
A Ranitidina é contraindicada a gestantes, lactantes e pessoas com hipersensibilidade a algum componente da fórmula. Crianças menores de 1 mês de idade necessitam de avaliação minuciosa do médico antes de ingerirem esse medicamento, bem como pacientes com porfiria e insuficiência renal.
A Ranitidina xarope 15 mg/ml contém, a cada 1 ml, 16,8 mg de cloridrato de ranitidina e 1 ml e excipientes (ácido ascórbico, ciclamato de sódio, fosfato de sódio dibásico dodecaidratado, sacarina sódica di-hidratada, metabissulfito de sódio, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, glicerol, aroma de banana, aroma de groselha e água purificada).
A versão comprimidos de 150 mg de Ranitidina contém, por comprimido, 168 mg de Ranitidina e excipientes (álcool etílico, dióxido de titânio, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, povidona, celulose microcristalina, hipromelose/macrogol e dióxido de silício).
A opção de 300 mg contém, por comprimido, 336 mg de Ranitidina e excipientes (álcool etílico, dióxido de titânio, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, povidona, celulose microcristalina, hipromelose/macrogol e dióxido de silício).
A Ranitidina injetável 25 mg/ml possui, a cada 1 ml de solução, 28 mg de cloridrato de ranitidina e 1 ml de veículo (água para injeção, fenol, fosfato de sódio dibásico e fosfato de potássio monobásico).
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