A contracepção de emergência, também conhecida como pílula do dia seguinte, é um método de contracepção que pode ser usado até, no máximo, 72 horas após a relação sexual desprotegida. Entretanto, seu uso deve ser ocasional. Em nenhum caso ele deve substituir métodos contraceptivos convencionais. Além disso, a pílula do dia seguinte não garante proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Por fim, a pílula pode interagir com outros medicamentos que a mulher utiliza. Veja algumas delas abaixo.
Este produto contém lactose. Por conta disso, pessoas com intolerância à lactose não podem fazer uso desses produtos.
Não use levonorgestrel, princípio ativo da maioria dos contraceptivos de emergência, se você tem alergia à substância ou a qualquer outro componente do medicamento que foi prescrito para você.
Este medicamento não é recomendado para pacientes com risco de gravidez ectópica - quando a gestação se desenvolve fora do útero. Assim, mulheres com um histórico de gravidez ectópica ou salpingite - inflamações das trompas de Falópio - devem evitar tomar a pílula.
Seja especialmente cuidadosa se você sofre de alguma síndrome de má absorção grave, como a doença de Crohn, uma vez que a eficácia da pílula pode ser reduzida. Pacientes com doença hepática grave também não devem fazer uso do levonorgestrel.
Informe o seu médico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos. Isto inclui produtos à base de plantas e medicamentos adquiridos sem receita médica. Ao ser informado corretamente, o médico pode prescrever uma pílula que evite interações com outras drogas. Entre eles estão anticonvulsivos (fenobarbital, fenitoína, primidona e carbamazepina), certos antibióticos (rifampicina e rifabutina), o antifúngico griseofulvina, o antiviral ritonavir, ou plantas medicinais contendo a erva de São João (Hypericum perforatum). Medicamentos que contêm levonorgestrel também podem aumentar o risco de toxicidade da ciclosporina.
O levonorgestrel não deve ser administrado em mulheres grávidas. A gravidez não será interrompida como resultado da sua administração. Se engravidar após tomar este medicamento, você deve consultar o seu médico. Em caso de falha deste contracepção de emergência resultando em uma gravidez, estudos epidemiológicos indicam que não há efeitos adversos dos hormônios sobre o feto.
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação. O levonorgestrel é passado para o bebê pelo leite materno. A exposição da criança à droga pode ser reduzida se a ingestão do comprimido for realizada imediatamente após uma mamada e evitar a amamentação durante pelo menos as próximas seis horas.
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