Fenômeno frequente, a ginecomastia se define por uma hipertrofia dos seios entre os homens devido ao desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias. O distúrbio pode ocorrer em uma ou nas duas mamas e também pode estar associado a um excesso de gordura na região.
Quando a hipertrofia mamária é causada por acúmulo de gordura subcutânea a condição recebe o nome de adipomastia, ou pseudo ginecomastia. A melhor forma de diferenciar os dois distúrbios é com exame de toque. Enquanto a mama em adipomastia se apresenta mole ou gelatinosa, ela é dura nos casos glandulares.
Na maioria das vezes, a causa da adipomastia é o sobrepeso ou obesidade do paciente e o diagnóstico pode ser confirmado através de exame clínico ou mamografia. O tratamento da adipomastia é feito por meio de lipoaspiração.
As causas possíveis nesse caso são doenças renais (insuficiência renal, câncer nos rins), da tireoide, cirrose hepática, tumores nos testículos, glândula suprarrenal, hipófise e pulmão, síndrome de Klinefelter, doença de Addison e acromegalia.
O uso de certos medicamentos podem provocar ginecomastia, casos de remédios que contenham estrogênio, antiandrógenos e anfetaminas. Além disso, drogas como maconha e esteroides anabolizantes podem também levar a um crescimento excessivo do tecido glandular.
Durante a puberdade, a ginecomastia é frequente e se deve a uma desordem hormonal típica desse período do desenvolvimento do jovem. Casos de ginecomastia fisiológica tendem a ser resolvidos em dois ou três anos. O processo de envelhecimento também afeta o equilíbrio hormonal, baixando a produção de testosterona, e pode provocar ginecomastia desta natureza.
Em casos de ginecomastia, o mais importante é tratar suas causas. Distúrbios causados por uso de remédios, por exemplo, exigem a troca ou interrupção (quando possível) da medicação. Em casos patológicos, um tratamento hormonal ou da doença que afeta o paciente são as medidas mais indicadas.
Ao lado do tratamento das causas do aumento das mamas, o paciente também pode realizar uma cirurgia plástica para redução das mamas. Em geral, qualquer paciente pode passar pelo procedimento, mas recomenda-se que adolescentes aguardem até o fim da puberdade para realizar a cirurgia já que há risco de o problema voltar a surgir.
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