Os complementos alimentares compreendem vitaminas, minerais e antioxidantes que são vendidos em forma de cápsula, gel ou chá. Eles tem como objetivo promover o emagrecimento, bronzeamento e auxiliar no envelhecimento saudável. Estima-se que 25% das mulheres e 15% dos homens façam uso de algum complemento alimentar atualmente.
Estudo da Universidade Paris 13, da França, revelou que o magnésio e as vitaminas B6 e C são os complementos alimentares mais consumidos. Em média, 28% das mulheres e 15% dos homens utilizam esses produtos ao menos três vezes por semana. A pesquisa ouviu cerca de 80 mil adultos. O dado mais preocupante do estudo, de acordo com os pesquisadores, é a taxa de 45% dos usuários de complementos alimentares que tomam os produtos sem prescrição ou aconselhamento médico.
Os complementos alimentares podem interferir na ação de outros medicamentos. A maioria das interações indesejadas são observadas em remédios que agem sobre o sistema cardiovascular e o sistema nervoso central. Os complementos são capazes de modificar as atividades dos medicamentos, aumentando ou diminuindo sua eficácia e gerando quadros de overdose.
Os complementos alimentares à base de produtos naturais, como soja, inhame e alfafa, são contraindicados para pacientes em tratamento de formas ginecológicas de câncer.
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