Existem diversos tipos de lâmpadas de baixo consumo, como as de LED e de halogêneo. Em média, essas lâmpadas consomem cinco vezes menos energia que as lâmpadas incandescentes tradicionais. Apesar de econômicas e ecologicamente corretas, as lâmpadas de baixo consumo contêm mercúrio e, por conta disso, podem trazer danos à saúde.
A presença de mercúrio em equipamentos eletroeletrônicos é tolerada se sua quantidade for limitada. O mercúrio é um material perigoso para a saúde e pode escapar da lâmpada em caso de quebra ou descarte incorreto. A exposição à substância produz efeitos tóxicos sobre pulmões, rins, pele e olhos, bem como sobre os sistemas nervoso, digestivo e imunológico.
Essas lâmpadas também produzem raios ultravioleta que criam a luminosidade. Geralmente, esse tipo de lâmpada possui uma proteção de vidro que filtra os raios UV. No entanto, se os raios atravessarem a lâmpada podem trazer riscos, principalmente às pessoas com alta sensibilidade das retinas. Os riscos, porém, são mínimos.
Além disso, as lâmpadas de baixo consumo são nocivas à saúde em razão da emissão de ondas eletromagnéticas superiores aos limites permitidos. Essas ondas podem causar estresse, distúrbios do sono e aumentar o risco de câncer. A exposição a campos eletromagnéticos pode causar interferência em aparelhos como marca-passo.
Ainda que os riscos à saúde das lâmpadas de baixo consumo sejam mínimos, é importante pesquisar sobre a concentração de mercúrio da lâmpada no momento da compra e optar pelo produto com menores quantidades. Em caso de quebra da lâmpada, areje bem o ambiente onde ela estava e recolha cacos de vidro e descarte de maneira correta. Por fim, a exposição aos raios UV e ondas eletromagnéticas é maior em distâncias de até 30 centímetros. Por isso, não utilize lâmpadas de baixo consumo em abajures ou lâmpadas de mesa.
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