Em caso de suspeita de infecção urinária, devido ao aparecimento de sintomas como ardor ao urinar, micção constante, dores na bexiga, ureteres ou rins, é realizado um exame de urina citobacteriológico. Este teste pode diagnosticar uma infecção do trato urinário e pielonefrite. Uma infecção do trato urinário é evidenciada pela presença de pus na urina.
O microscópio é utilizado para analisar uma gota de urina diretamente. O objetivo é procurar a presença de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e micróbios.
A urocultura, ou cultura de urina, identifica o germe responsável pelos sintomas apresentados pelo paciente. Além disso, o exame determina que antibióticos podem matar o germe detectado.
A urina é clara e não apresenta bactérias ou pus. O teste deve ser feito com urina recente, retirada no mesmo dia. Uma amostra de urina normal contém leucócitos (glóbulos brancos) em quantidade menor que 10.000/ml e hemácias (glóbulos vermelhos) em quantidade menor do que 5.000/ml. Ausência de germes também é observada.
A infecção urinária provoca inflamação que se reflete no aumento do número de leucócitos na urina. Em algumas ocasiões, a infecção urinária também provoca pequenas hemorragias, percebidas na urocultura pelo aumento do número de glóbulos vermelhos (hemácias) na urina.
No caso de infecções do trato urinário, os leucócitos são alterados e se apresentam em maior proporção na urina. Durante uma infecção urinária, a contagem de leucócitos é superior ou igual a 105 (10.000/ml).
Durante a infecção urinária, o número de bactérias é maior do que 105 (10.000/ml). É possível executar uma cultura de urina e identificar bactérias na urina. Também é possível realizar um antibiograma para determinar a sensibilidade das bactérias aos antibióticos. Assim, é possível adaptar o tratamento.
A maior parte dos casos de infecções do trato urinário são ação das bactérias Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella pneumoniae.
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