Os neutrófilos estão presentes na porção de sangue responsável pela defesa do organismo, envolvendo células doentes e matando-as para combater invasões por bactérias e fungos. Se bem interpretados, seus valores no sangue ajudam a diagnosticar muitas doenças.
Quando os neutrófilos estiverem altos no organismo acontece o que se chama de neutrofilia, que pode indicar uma série de problemas possíveis, como infecções, diabetes, uremia, eclâmpsia, desordens inflamatórias, necrose hepática, leucemia mieloide crônica, anemia hemolítica, hemorragia, policitemia, gestação, queimaduras, desfibrilação atrial e câncer.
Os valores de referência dos neutrófilos variam de 1.800 a 8.000 por milímetro cúbico de sangue. Isso costuma representar de 40% a 80% da contagem de glóbulos brancos no sangue, grupo também formado pelos eosinófilos e basófilos. Essas informações são obtidas a partir de um exame de sangue solicitado pelo seu médico.
Se um exame apresentar esse resultado significa que o paciente pode sofrer de problemas na medula óssea, como anemia aplástica ou leucemia, por exemplo, ou ser sinal de doenças autoimunes, aquelas que levam o sistema imunológico a atacar as células saudáveis do organismo do paciente.
O número de neutrófilos aumenta naturalmente na gravidez, o que não constitui motivo de preocupação na maioria dos casos.
O espermograma, exame que avalia a qualidade do sêmen, pode apresentar um valor elevado de neutrófilos polimorfonucleares, que representam a maioria dos leucócitos presentes no sêmen. O aumento do número de leucócitos pode indicar infecção genital, níveis elevados de radicais livres de oxigênio e função espermática deficiente, que podem provocar infertilidade.
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