O vírus H1N1 é benigno na maioria dos casos. Porém, em certas circunstâncias, o vírus da gripe pode provocar complicações severas e até mesmo levar o paciente à morte.
O vírus H1N1, um dos subtipos da influenza A, pode agravar doenças já existentes como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes, insuficiência renal, insuficiência hepática ou insuficiência cardíaca. As pessoas com obesidade, imunodepressão ou alcoolismo crônico também podem desenvolver formas graves da gripe provocada pelo H1N1.
O vírus H1N1 pode provocar a morte do paciente devido à chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que surge dias depois dos primeiros sintomas do quadro gripal. A síndrome corresponde ao surgimento de uma insuficiência respiratória aguda que exige internação urgente. Os sintomas da SRAG são aparição repentina de tosse, cianose (coloração azulada dos lábios e extremidades), mal-estar físico, perda de consciência e quadro de asfixia. A SRAG também pode ocorrer em pessoas jovens e de boa saúde.
A melhor forma de prevenir a ocorrência da infecção pelo H1N1 e suas complicações é o uso da vacina contra a gripe. Todo ano, a campanha nacional de vacinação ocorre entre os meses de abril e maio. As vacinas são distribuídas gratuitamente na rede pública de saúde. Idosos, crianças de até cinco anos, gestantes, profissionais de saúde, indígenas e população carcerária devem ser imunizados prioritariamente.
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