O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil. Ao todo, um em cada três diagnósticos da doença é de alguma forma de câncer de pele.
Existem três tipos de câncer de pele: o melanoma e duas formas de carcinoma - basocelular (CBC) e espinocelular (CEC).
O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente de câncer de pele. Sua principal causa é a exposição ao sol e, por conta disso, ele tende a aparecer em áreas mais expostas, como couro cabeludo, rosto, orelhas e pescoço. Seu tratamento tem altas chances de cura se for detectado de maneira precoce. As lesões do carcinoma basocelular se assemelham a outros problemas, como eczema, e o diagnóstico só pode ser feito por médico especialista.
O carcinoma espinocelular se forma também em regiões mais expostas ao sol. Sua principal diferença em relação à outra forma de carcinoma é que o espinocelular se forma nas camadas mais superficiais da pele enquanto o basocelular ocorre em áreas mais profundas. Feridas crônicas, cicatrizes e exposição a produtos químicos também causam esta forma do câncer de pele. As lesões são avermelhadas e as feridas sangram em alguns momentos.
O melanoma é a forma mais rara e letal de câncer de pele. O diagnóstico precoce, no entanto, torna as chances de cura bastante altas. As lesões se assemelham a pintas e sinais de pele inofensivos. A diferença é que elas mudam de cor, tamanho e formato. O indicado é observar a pele e, ao primeiro sinal de mudanças, procurar um dermatologista. Esse tipo de câncer de pele tem forte ligação hereditária e parentes de primeiro grau de pessoas que já tiveram melanoma devem redobrar as atenções.
O sintoma do câncer de pele é a lesão ocasionada pela doença. Deve-se estar atento a mudanças na pele e surgimento de pequenas feridas. Muitas das lesões cancerosas podem ser confundidas como condições menos graves, como eczemas, psoríase e até mesmo pintas e sinais inofensivos. A atenção deve estar concentrada em lesões que mudam de cor, tamanho e formato.
As lesões também passam sinais com relação ao caráter benigno ou maligno do câncer. Quatro fatores influenciam nesta questão: assimetria, bordas irregulares, cores variadas e grande dimensão. Se um ou mais destes pontos estiver presente, a chance do câncer ser maligno é bastante alta.
Em geral, lesões cancerosas de pele não coçam. Apenas lesões já muito desenvolvidas coçam, sangram e causam outros incômodos ao paciente. Por isso, é preciso consultar o médico ao primeiro sinal do problema para que o diagnóstico seja o mais precoce possível.
Atualmente, há diversas formas de tratamento do câncer de pele. A maioria deles de caráter pouco invasivo e com boa taxa de sucesso, que variam principalmente com relação à precocidade do diagnóstico. Entre os tratamentos, estão radioterapia, quimioterapia, medicamentos quimioterápicos e técnicas cirúrgicas específicas. Algumas delas são a curetagem (raspagem do tumor), criocirurgia (congelamento do tumor com nitrogênio líquido) e cirurgia excisional (retirada do tumor com bisturi).
O câncer de pele pode causar a morte do paciente caso o diagnóstico seja realizado com muito atraso. O melanoma, tipo de câncer de pele mais letal, tem, por exemplo, taxa de cura de 90% caso o diagnóstico seja feito de maneira precoce.
Qualquer tipo de câncer de pele tem cura se o diagnóstico for feito de modo precoce. Pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram melanoma devem fazer acompanhamento regular para avaliação da saúde da pele e reduzir os riscos.
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva ao sol. Por isso, recomenda-se o uso de protetor solar toda vez que se visitar lugares, como praias e rios. Renove o filtro a cada duas horas e escolha uma marca que seja resistente à água. Deve-se também evitar o uso de bronzeadores e realização de métodos de bronzeamento artificial.
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