Fobias são condições mentais de aversão a algo. A fobia é uma condição muito mais importante que um momento de angústia ou mesmo o medo simples. Há pessoas, por exemplo, que têm medo de barata, mas não têm fobia.
As fobias podem ser divididas em dois grandes grupos: fobias simples e fobias complexas. As fobias simples estão associadas ao medo específico de um objeto, animal ou situação. Já as fobias complexas são as chamadas fobias sociais, aquelas que dizem respeito ao convívio com outras pessoas e demais situações sociais.
As fobias mais comuns que existem são claustrofobia (medo de ambientes restritos), aracnofobia (aranhas), agorafobia (locais amplos e/ou multidões), glossofobia (falar em público), hematofobia (sangue), hidrofobia (água), nictofobia (escuro), acrofobia (altura) e catsaridafobia (medo de barata - mais simples do que o nome supõe).
Algumas fobias podem ser consideradas bastante estranhas, mas não devem por isso ser desprezadas. Entre elas pode-se citar a fagofobia (medo de engolir), cronofobia (passagem do tempo), neofobia (objetos e ações novas), tripofobia (buracos), decidofobia (tomada de decisões), ecofobia (aparelhos domésticos), somnifobia (adormecer) e ablutofobia (tomar banho).
A fobia social é uma condição marcada pelo temor com relação ao julgamento de suas ações por outras pessoas. Tal situação pode ser altamente incapacitante e costuma estar associada a uma experiência muito ruim, como perseguição na escola ou agressões no ambiente familiar.
Uma fobia deve ser tratada com acompanhamento psicológico, como práticas de terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas. Além disso, algumas fobias, principalmente aquelas associadas ao convívio com outras pessoas e que geram situações de forte ansiedade, podem também contar com o uso de medicamentos antidepressivos.
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