O mal de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é provocada pela destruição dos neurônios em certas zonas do cérebro a partir da acumulação anormal de alguns tipos de proteínas, principalmente as beta-amiloides.
O primeiro sinal do desenvolvimento de demência e especificamente do mal de Alzheimer é a perda de memória recente. O paciente, por exemplo, esquece onde guardou determinados objetos, não lembra do que comeu nas refeições do dia e começa a confundir datas e questionar as pessoas próximas sobre o dia da semana, data e a rotina de parentes.
Na sequência, conforme a doença vai progredindo, o paciente com mal de Alzheimer vai perdendo também a capacidade de recordar momentos mais antigos, normalmente mais fixados na memória de pessoas idosas do que dados recentes. Tal situação gera situações de forte ansiedade e, em grau avançado, o paciente pode mesmo não reconhecer ambientes como sua própria casa e não saber quem são parentes e amigos.
Efetuar um diagnóstico precoce do mal de Alzheimer é de extrema importância. Quanto mais cedo a doença for detectada, melhores são as chances de sua progressão ocorrer de maneira mais lenta. Além disso, o diagnóstico precoce permite que o paciente, com acompanhamento de um geriatra e apoio da família, realize algumas ações de redução de danos e melhora da capacidade cognitiva.
Testes de avaliação da memória permitem medir as funções cognitivas do paciente e indicar o diagnóstico do mal de Alzheimer. Além da memória, estas provas medem atenção, linguagem e comportamento do idoso, bem como orientação espacial e temporal, raciocínio e aprendizado. Entre diversos testes recomendados e realizados por geriatras, o teste do relógio é um dos mais conhecidos. Tarefa fácil para pessoas não afetadas pelo Alzheimer, desenhar um relógio de ponteiros pode ser algo bastante complicado para um portador da doença.
Uma tomografia por emissão de pósitrons, também chamada de PET scan, é um procedimento de diagnóstico que estuda a atividade de um determinado órgão, no caso do mal de Alzheimer o cérebro. No curso da doença, uma retenção elevada das proteínas beta-amiloides é observada. O PET scan consiste em injetar um líquido radioativo que permitirá perceber a formação destas placas.
Uma ressonância magnética do cérebro também pode ser realizada com o objetivo de visualizar uma possível redução do hipocampo, zona cerebral encarregada da memória. Esta área é uma das primeiras a ser afetada e sua análise permite um diagnóstico precoce do mal de Alzheimer.
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