O ecstasy é uma droga com efeito estimulante utilizada principalmente em festas noturnas e de longa duração, como as raves. Os riscos psíquicos, fisiológicos e comportamentais do consumo da droga são importantes. O ecstasy é um produto formado por uma molécula da família das anfetaminas, o MDMA, cujo nome científico é metilenodioximetanfetamina.
O ecstasy se apresenta em forma de gel, pó ou comprimidos - modalidade mais comum. A princípio, seu consumo se restringe de 50 a 150 miligramas. No entanto, a tolerância à substância se instala rapidamente e seus usuários podem aumentar as doses em pouco tempo.
Logo após o uso da droga, o consumidor experimenta sensações de euforia e bem-estar, além de mostrar-se resistente à fadiga, sono ou fome. Porém, poucas horas depois, o usuário já começa a sofrer de angústia, sudorese excessiva, dores de cabeça, náuseas e, em casos mais graves, incapacidade de se comunicar.
Os efeitos do ecstasy duram de duas a quatro horas. Passado esse período, o usuário pode sofrer de quadros similares à depressão, além de situações de grande angústia, fadiga e desidratação .
O consumo de ecstasy prolongado conduz à dependência e provoca elevação da temperatura corporal (hipertermia), desidratação importante do organismo, perda de consciência, transtornos neuropsiquiátricos, lesão das células nervosas, desenvolvimento de doenças degenerativas, problemas de ereção (impotência) e desejos suicidas.
Não existem atualmente tratamentos farmacológicos para combate dos sintomas associados ao consumo de ecstasy. Por conta disso, o tratamento de dependentes da droga é feito com base em acompanhamento psicológico e, em casos mais graves e sob anuência do paciente, internação em clínicas de reabilitação.
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