A vacina contra a dengue, um dos males que faz cada vez mais vítimas e pode evoluir para uma condição mais grave, denominada dengue hemorrágica, já existe e foi testada em humanos.
A vacina contra a dengue foi criada pela empresa francesa Sanofi Pasteur, que utiliza o vírus atenuado da dengue para combater os quatro tipos existentes desse mal.
A recomendação dos pesquisadores é de que a vacina contra a dengue seja ministrada em três doses, dadas com intervalos de seis meses.
Atualmente, a vacina contra a dengue é indicada apenas para pessoas entre 9 e 45 anos. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a vacina só seja tomada por quem já teve algum caso de infecção do vírus da dengue.
A vacina contra a dengue já foi testada e mostrou resultados positivos em diversos locais do mundo, especialmente os que apresentam alto índice de contaminação. Após a vacinação, foi observado que nenhuma das pessoas desenvolveu a doença.
Por ora, não foram notados efeitos colaterais da vacina, apenas dor e vermelhidão no local de aplicação.
Ainda indisponível para campanhas de vacinação no Brasil, a vacina contra a dengue também é objeto de estudo do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Instituto Butantan. Na Austrália, um grupo de pesquisadores, em parceria com a Fiocruz, têm utilizado a bactéria Wolbachia, que contamina o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, diminuindo pela metade o seu tempo de vida e livrando-o do agente causador da doença.
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