A dor pélvica afeta a região entre o abdômen inferior e o assoalho pélvico. O assoalho é o responsável por dar apoio a diversos órgãos, tais como bexiga e, nas mulheres, útero, ovários e vagina. Por conta disso, a dor pélvica está normalmente associada a algum problema nestes órgãos e afeta mais mulheres do que homens.
A dor pélvica durante a ovulação se dá pois o ovário, em algumas ocasiões, pode acabar liberando uma pequena quantidade de sangue que irrita órgãos do trato urinário ou reprodutor e isto pode provocar dores na região. A menstruação também é um momento bastante propício para dor pélvica e algumas mulheres sofrem com ela praticamente todos os meses.
A dor pélvica é bastante comum na gravidez pois o avanço da gestação e o crescimento do bebê faz pressão sobre os órgãos da região, provocando as dores. Além disso, a grávida secreta em maior quantidade um hormônio chamado de relaxina, também responsável por mais dores pélvicas. Enquanto há gestante que sofrem com dor pélvica desde o primeiro trimestre, outras só vão experimentar essa condição nos dias anteriores ao parto. Em caso de gestação múltipla, o risco de dores é maior.
Dores pélvicas também podem surgir após a relação sexual. Qualquer tipo de dor que surja depois do ato sexual deve ser informada ao ginecologista já que essa condição pode indicar problemas como candidíase, endometriose e infecção urinária. A falta de lubrificação vaginal em mulheres na menopausa também pode provocar dor pélvica após a relação sexual.
A dor pélvica pode ser dividida, de acordo com suas características, entre dor pélvica aguda e dor pélvica crônica.
A dor pélvica aguda é aquela que a mulher sofre de maneira pontual. Apesar de algumas mulheres sofrerem de dor pélvica mensalmente durante o período de ovulação ou menstruação, essa condição também é considerada aguda. O tratamento é feito com medicamentos analgésicos na maior parte das vezes.
A dor pélvica crônica é definida como a dor nesta região do corpo que se dá de maneira contínua por cerca de seis meses. Neste caso, o médico especialista deve ser procurado para realização do diagnóstico eficiente, identificando a causa do problema. Em geral, procedimentos cirúrgicos de correção são raros. O mais comum são terapias com medicamentos ou técnicas alternativas, como acupuntura.
A dor pélvica em homens, apesar de mais rara, é do tipo crônico e possui diversas causas. Entre elas estão doenças sexualmente transmissíveis, infecção urinária, apendicite, pedra nos rins e câncer de cólon. Devido à variedade de causas, o tratamento vai depender da gravidade do problema gerador da dor pélvica.
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