A hepatite B é uma doença viral que afeta o fígado. O vírus desta doença é um dos dez mais perigosos do mundo. A taxa de cura da hepatite B é de 80%, mas em 20% dos casos a patologia evolui para um quadro de doença renal crônica.
O vírus da hepatite B é transmitido pelo sangue ou secreções de uma pessoa infectada pelo patógeno. O vírus da hepatite B é 100 vezes mais contagioso do que o HIV, que provoca a Aids.
Pessoas que têm relações sexuais sem proteção, que sofrem de doenças sexualmente transmissíveis ou que possuem múltiplos parceiros sexuais estão mais expostas ao vírus da hepatite B.
As condições de vida de presos e a superlotação do sistema carcerário brasileiro aumenta o risco de transmissão do vírus da hepatite B, que precisa de apenas poucos presidiários, trabalhadores ou visitantes para se espalhar com facilidade.
A transmissão do vírus da hepatite B de mãe para filho durante a gravidez é um dos principais fatores de transmissão do vírus.
Os toxicômanos - aquelas pessoas que fazem uso habitual de entorpecentes - e em especial aqueles que aplicam drogas por meio de injeções e compartilham seringas correm alto risco de se infectar com o vírus da hepatite B e outros patógenos.
Pessoas que se submeteram a diversas intervenções médicas invasivas, como tratamento de hemodiálise e transfusões de sangue, têm maior probabilidade de se contaminarem com o vírus da hepatite B. Além disso, pessoas que praticam acupuntura ou mesoterapia com profissionais que não seguem os padrões de higiene e descarte das agulhas também estão sob risco aumentado da doença.
As pessoas que vivem com um portador do vírus da hepatite B podem ser contagiadas mais facilmente pelo patógeno devido ao seu caráter altamente contagioso.
Pessoas que realizam tatuagens e colocam piercings no corpo em locais com más condições de higiene apresentam maior risco para hepatite B.
Os profissionais de saúde - médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem - podem ser expostos ao sangue contaminado pelo vírus da hepatite B. O lixo hospitalar erroneamente descartado também coloca em risco a população em geral, especialmente lixeiros e pessoas que moram próximo a aterros sanitários e lixões.
Também estão em maior risco pessoas que viajam para os países da África Ocidental onde as taxas de infecção da doença são bastante elevadas, podendo afetar entre 8% e 10% da população.
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