O câncer de ovário é um dos mais comuns entre as mulheres e, infelizmente, o que possui taxa de sobrevida mais baixa. Estima-se que apenas 45% das mulheres com câncer de ovário têm chances de sobreviver por cinco anos.
Grande parte dos casos de câncer de ovário são identificados na fase avançada da doença, quando o tratamento é mais difícil. Para se fazer um diagnóstico seguro e eficiente deve-se levar em conta alguns fatores de risco.
Grande parte dos casos de câncer de ovário ocorre em mulheres com mais de 55 anos, ou seja, que já chegaram à menopausa.
Mulheres que já tiveram casos de câncer de ovário na família têm risco aumentado de desenvolver a doença.
O risco de câncer de ovário aumenta quando a paciente possui anormalidades nos genes BRCA1 ou BRCA2 (genes que ajudam a reparar os danos nas células).
Mulheres que nunca tomaram a pílula, que iniciaram o período menstrual muito cedo ou tiveram endometriose têm maiores riscos de desenvolver câncer de ovário.
Em muitos casos, os sintomas do câncer de ovário podem ser confundidos com doenças gastrointestinais. Por isso, é fundamental avaliar todos os aspectos e a combinação dos sintomas para entender o problema. Geralmente, o câncer de ovário se manifesta por meio do aumento do volume abdominal, dificuldade para comer, dor pélvica ou abdominal e necessidade frequente de urinar.
Para confirmar o diagnóstico, geralmente o médico pede um exame pélvico completo, ultrassom pélvico ou transvaginal e exame de sangue CA-125.
O tratamento do câncer de ovário varia de caso a caso, mas, geralmente, inclui a realização de sessões de quimioterapia e a possível remoção cirúrgica dos ovários.
A pílula anticoncepcional reduz de 30 a 60% o risco de câncer de ovário. Além disso, há uma cirurgia preventiva, que remove as trompas de Falópio se testes genéticos indicarem um aumento do risco de desenvolver câncer de ovário.
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