A Escherichia coli (E. coli, na abreviação) é um tipo de bactéria indispensável para o bom funcionamento da flora intestinal tanto dos humanos quanto dos animais de sangue quente. Entretanto, há alguns fatores patógenos do E. coli, que geram alguns sintomas de infecção.
Existem diversos tipos de E. coli, sendo alguns benéficos para a saúde, inclusive prevenindo doenças causadas por outras bactérias e produzindo a vitamina K, importante para a coagulação do sangue. Entretanto, há alguns que dão origem a infecções intestinais, que podem ser pouco ou muito graves.
Os patógenos do E. coli que causam riscos à saúde são os que causam gastroenterite infantil, sendo eles E.coli enterotossigeno (ETEC), E. coli enteroinvasivo (EIEC), E.coli enteropatogeno (EPEC); E. coli enteroemorragico (EHEC/ ), E. coli enteroaggregante e E.coli patogena extra-intestinal, que causam formas de gastroenterite. A forma mais grave é a E. coli entero-hemorrágico, que produz toxinas que podem danificar gravemente as paredes do intestino, bem como rins e cérebro. Essa forma é potencialmente mortal.
Em grande parte dos casos, o contágio se dá pela ingestão de alimentos contaminados, como carne bovina crua ou mal passada, bem como frutas e verduras lavadas com água contaminada ou mal lavadas. Mãos sujas levadas à boca também provocam o contágio.
Após o contato, o período de incubação pode variar de três a quatro dias e apresentar sintomas como infecção urinária, diarreia aquosa ou sanguinolenta, gastroenterite, vômitos, febre, septicemia e meningite.
O diagnóstico da E. coli é baseado em uma avaliação clínica, na manifestação dos sintomas e por meio de exame citobacteriológico da urina, análise completa do sangue, do nível de eletrólitos, ureia e creatinina.
A opção pelo tratamento ideal para a E. coli depende do histórico clínico do paciente e dos sintomas apresentados. As principais medidas são reduzir a desidratação. Ministrar antibióticos não é recomendado, pois pode piorar o quadro.
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