A depressão nervosa é um dos males do século. Ela se traduz por transtornos de humor, estado de grande tristeza, mal estar profundo podendo levar ao desespero. Falamos também de transtorno ou síndrome depressiva. A depressão nervosa profunda é uma depressão que se prolonga por longo tempo. Estados depressivos se repetem e se tornam recorrentes. Existe uma ruptura marcada com o estado habitual do paciente e os sintomas são bastante claros.
No quadro de uma síndrome depressiva, podemos constatar perda do prazer para efetuar atividades, ideias obscuras e/ou suicidas, lentidão psicomotora, se traduzindo principalmente na aplicação de tarefas cotidianas, tristeza profunda, astenia (fadiga), transtornos de apetite, podendo chegar à anorexia, distúrbios do sono, comportamento e concentração, baixa autoestima, culpabilidade importante ou desvalorização de si próprio.
O diagnóstico é feito por um medico quando pelo menos cinco dos sintomas citados acima estão presentes. Um exame clínico do paciente além de aplicação de perguntas pelo médico quanto ao estado emocional são suficientes para estabelecer o diagnóstico. O estado geral e o comportamento do paciente são igualmente bons indicadores da doença.
Em casos de episódio depressivo isolado e reacional, os tratamentos médicos não serão colocados em prática obrigatoriamente, pois as substâncias utilizadas podem apresentar efeitos colaterais que não valem a pena submeter o paciente. Em caso de episódio depressivo grave ou depressão crônica, o tratamento vai associar o uso de antidepressivos a cuidados psicológicos regulares.
Na instauração do tratamento é importante vigiar as pessoas depressivas. De fato, durante os quinze primeiros dias de medicação antidepressiva, pode ocorrer fenômeno chamado retirada da inibição. Diversas passagens ao ato suicida podem ser constatadas nesse período. Em paralelo ao uso de remédios, diversas ações podem ser colocadas em prática para restaurar a autoestima e trabalhar a imagem corporal.