A gastrite corresponde a uma inflamação no estômago. Há diferentes formas da doença, classificadas de acordo com a origem da doença. No entanto, o tratamento, apesar de alguns ajustes, tende a ser feito de maneira similar. Em geral, a gastrite tratada adequadamente não traz riscos ao paciente. Por outro lado, se não for tratada, a gastrite pode evoluir para uma úlcera ou perfuração no estômago, além de elevar as chances de desenvolvimento de um câncer no órgão.
A gastrite aguda é um episódio isolado de inflamação estomacal. O tratamento é feito com uso de antiácidos e a doença tende a desaparecer de maneira bastante rápida, em menos de três dias. A reincidência da doença pode indicar um caráter crônico e deve ser observada, especialmente entre crianças e jovens.
A gastrite crônica se caracteriza pelo prolongamento do problema e seus sintomas, tais como dor e queimação na altura do estômago. Pode ser causada, por exemplo, pelo abuso de bebidas alcoólicas, infecção bacteriana ou viral e uso excessivo de alguns medicamentos, principalmente anti-inflamatórios. O tratamento varia de acordo com a causa, mas também se baseia no uso de antiácidos e especialmente na adoção de hábitos saudáveis, que evitem o problema, como redução do consumo de refrigerantes e comidas pesadas.
A gastrite bacteriana é causada por uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori. Assim como qualquer outra forma de infecção bacteriana, essa forma de gastrite exige o uso de antibióticos em seu tratamento. O uso de antiácidos para alívio dos sintomas também é possível.
A gastrite nervosa está associada à ocorrência de quadros de estresse e ansiedade. Por conta disso, a prevenção é o melhor tratamento. Evitar situações estressantes, adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física de modo regular. Antiácidos são usados para redução dos sintomas em momentos de crise.
Foto: © Robert Kneschke - Shutterstock.com