A peste negra é uma infecção bacteriana transmitida pela bactéria Yersinia pestis. Presente em todos os continentes do mundo, menos na Oceania, essa infecção é transmitida quando humanos são mordidos por uma pulga infectada ou entram em contato com material infectado.
Existem três diferentes tipos de infecção pela peste negra, denominadas de acordo com a rota que a bactéria faz.
Essa peste afeta as glândulas linfáticas e causa inchaço e inflamação nessas áreas.
Essa variante da peste negra acomete o sistema circulatório e geralmente é uma complicação da peste bubônica.
Esse tipo é transmitido de pessoa para pessoa por objetos infectados com muco ou pelo ar.
A bactéria Yersinia pestes afeta primeiramente os roedores, que a transmitem a outro por meio de pulgas. Posteriormente, essas pulgas infectam humanos.
Geralmente, os sintomas aparecem de sete a dez dias após a infecção e incluem febre alta (39°C), calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, náusea e vômitos e convulsão. A peste bubônica causa um inchaço nos nódulos linfáticos, que ficam inflamados e dolorosos. A peste septicémica caracteriza-se pelas hemorragias em vários órgãos, formando manchas escuras - por isso o nome ‘peste negra’. Por último, a peste pneumônica gera tosse com sangue e pus.
Na época medieval, estima-se que a peste negra tenha matado 50 milhões de pessoas. Hoje, ela ocorre em menos de 5.000 pessoas por ano. Os três países mais endêmicos são Madagascar, República Democrática do Congo e Peru.
O diagnóstico de peste negra é feito com exames laboratoriais. A melhor forma de confirmar a doença é identificar Y. Pestis em uma amostra de fluido retirado do bubo, sangue ou escarro.
Antibióticos e tratamento medicamentoso para alívio dos sintomas combatem a peste negra em pacientes diagnosticados a tempo. Durante o tratamento, o paciente precisa ser isolado. Medidas como localizar a fonte de infecção e aplicar iniciativas de saneamento também são necessárias.
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